Engenheiro Afirma que o Jardim do Éden Está Escondido Sob a Grande Pirâmide de Gizé.
- Infocusnews
- 15 de abr.
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Caso comprovada, a teoria de Borisov mudaria paradigmas sobre as origens da humanidade e a interseção entre mitologia e arquitetura antiga.

(Imagem ilustração/Créditos:GilAlves)
Uma nova teoria vem sacudindo o mundo da arqueologia, da teologia e da ciência: o polêmico engenheiro de computação Dr. Konstantin Borisov afirma ter descoberto a localização do lendário Jardim do Éden, descrito no Livro de Gênesis, e para surpresa de muitos, ele acredita que o Éden está localizado sob a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito.
A ideia, embora envolta em controvérsia, tem gerado debates intensos nas redes sociais, fóruns acadêmicos e entre estudiosos de diversas áreas.
O estudo foi publicado recentemente em uma comunidade científica independente, onde Borisov detalha sua linha de raciocínio baseada em análises geográficas, mapas antigos e simbolismo mitológico.
As Referências Bíblicas que Sustentam a Busca pelo Éden.
O Jardim do Éden, conforme descrito na Bíblia, era o paraíso original onde Adão e Eva viveram antes da queda do homem.
No livro de Gênesis, ele é apresentado como um lugar fértil, regado por um rio que se divide em quatro braços: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates. Essa descrição tem guiado pesquisadores por séculos, levando muitos a apontar a região da Mesopotâmia, no atual Iraque, como a mais provável localização do Éden.
Além disso, a menção à terra de Cuxe, tradicionalmente identificada com a Etiópia, tem ampliado as possibilidades, levando alguns teóricos a considerar também partes do Nordeste da África.
A Hipótese de Borisov: Rios, Geometria e Arquitetura Sagrada.
Dr. Borisov, com experiência em modelagem computacional e análise de dados históricos, argumenta que os mapas antigos — especialmente um datado de cerca de 500 a.C. — mostram quatro grandes rios que “emergem” do oceano global conhecido na época: Nilo, Tigre, Eufrates e Indo.
Segundo ele, a confusão dos nomes bíblicos se deve a erros de tradução e à limitação do conhecimento geográfico na Antiguidade. “O Pisom seria o Indo e o Giom, o Nilo. Essa identificação faz mais sentido quando analisamos os mapas do mundo antigo, em que esses rios aparecem como fontes comuns de civilizações primordiais”, explica Borisov.
A peça central da teoria é a Grande Pirâmide de Gizé, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Borisov argumenta que sua estrutura e proporções remetem diretamente ao conceito da Árvore da Vida, símbolo presente tanto na tradição judaico-cristã quanto em diversas mitologias do Oriente Médio.
“A pirâmide, com suas câmaras internas, corredores secretos e orientação astronômica, funciona como um modelo simbólico do Éden. Ela representa a conexão entre o mundo terreno e o divino, exatamente como a Árvore da Vida fazia no centro do paraíso bíblico”, afirma.

(Imagem ilustração/Créditos:GilAlves)
O Que Dizem os Especialistas?
Apesar do entusiasmo gerado pela hipótese, a maioria dos arqueólogos e teólogos considera a teoria altamente especulativa.A Dra. Leila Mostafa, arqueóloga egípcia da Universidade de Alexandria, ressalta que não há indícios físicos de estruturas subterrâneas conectando a pirâmide aos rios citados.
“É uma ideia fascinante, mas carece de evidências materiais. Nenhuma escavação confirmou a presença de passagens ou câmaras profundas sob a pirâmide”, disse ela.
Por outro lado, estudiosos do simbolismo religioso veem na proposta de Borisov um valor filosófico e espiritual.
“Mesmo que não seja geograficamente precisa, a ideia de que o Éden está relacionado à Grande Pirâmide representa uma leitura profunda do entrelaçamento entre fé, mito e conhecimento humano”, argumenta o teólogo americano Dr. Alan H. Reeves.
Mistério Sem Solução ou Caminho Para Novas Descobertas?
A proposta de Konstantin Borisov, embora polêmica, reacende o interesse global por uma das maiores questões da humanidade: onde começou a civilização? Se o Jardim do Éden foi literal, simbólico ou um mito perdido nas brumas do tempo, talvez nunca se saiba ao certo.
Mas teorias como essa mantêm viva a busca pelo entendimento do nosso passado e da nossa espiritualidade.
Enquanto isso, o Egito continua sendo um berço de enigmas e, quem sabe, o lar de um paraíso ancestral enterrado sob pedra, areia e séculos de história.
Font: The Jerusalem Post
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