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Donald Trump Ameaça o BRICS e Dólar Supera os R$ 6 Reais!

Atualizado: 3 de dez. de 2024

A cotação do dólar ultrapassou os R$ 6 reais nesta segunda-feira (2), após iniciar o dia em queda de 0,09%, cotado para R$ 5,9959.

(Imagem:Pixabay/Créditos:pasja1000)


A valorização foi impulsionada pelas manifestações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaça tarifas de importação 100% sobre o bloco econômico dos BRICS, caso este avance na substituição do dólar em suas transações comerciais.


Essa retórica agressiva impactou as qualidades dos mercados emergentes, incluindo o Brasil, onde o real sofre com a volatilidade cambial.


Impacto no Brasil e no Mercado Global


A alta do dólar reflete a desvalorização do real e traz implicações para a economia brasileira. Produtos importados ficam mais caros, pressionam a inflação e diminuem o poder de compra da população. Contudo, os setores exportadores, como o agronegócio e a mineração, podem obter ganhos com um dólar mais valorizado.


O Banco Central brasileiro pode adotar medidas para conter essa volatilidade, como intervenções no câmbio.


No cenário global, as políticas de Trump, que incluem redução de regulamentações e priorização da economia doméstica, atraem capital internacional, elevando o índice dólar (DXY) em relação a outras moedas. Entretanto, também aumentam os preços comerciais, principalmente com a China, o que pode trazer mais instabilidade económica a curto e médio prazo.


Projeções do Boletim Focus


Apesar do pico atual, o Boletim Focus, divulgado hoje, indica que a cotação do dólar deve encerrar 2024 em R$ 5,70, após seis semanas consecutivas de revisões para cima. Para 2025, a previsão impôs de R$ 5,55 para R$ 5,60, e para 2026, passou de R$ 5,50 para R$ 5,60.


Esse cenário reflete expectativas de estabilidade relativa no médio prazo, mas ainda com níveis elevados para o câmbio​.





Possíveis Ações


A continuidade da alta do dólar dependerá de fatores como as próximas declarações do governo Trump, a ocorrência dos BRICS e a postura dos bancos centrais, incluindo o Federal Reserve e o Banco Central do Brasil.


Investidores e empresas devem monitorar de perto os desdobramentos dessa disputa econômica para mitigar riscos e explorar oportunidades, especialmente em setores exportadores e no mercado financeiro.


Esse cenário destaca a necessidade de estratégias robustas de política econômica no Brasil para lidar com o impacto das oscilações cambiais e fortalecer a posição do país no comércio internacional.


O que nos resta, é aguardar os próximos capítulos!

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