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Brasil e China fortalecem laços com novos acordos em áreas estratégicas durante visita de Xi Jinping

Na próxima semana, o presidente chinês, Xi Jinping, visitará o Brasil e será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.

(Imagem:Reprodução)


Durante o encontro, os dois países planejam anunciar uma série de acordos bilaterais e memorandos de entendimento em áreas estratégicas como agricultura, infraestrutura, comércio, indústria, finanças e ciência e tecnologia.


Eduardo Paes Saboia, secretário para Ásia e Pacífico do Ministério de Relações Exteriores, destacou que há grandes ''sinergias'' cooperação harmoniosa entre os programas de desenvolvimento do Brasil e da China.


“Essas parcerias podem fortalecer iniciativas como o Novo PAC, Nova Indústria Brasil, transição ecológica e rotas de integração sul-americana”, afirmou. Sobre a adesão do Brasil à iniciativa chinesa “Nova Rota da Seda”, Saboia preferiu manter o mistério, enfatizando que o foco está em criar resultados concretos para os dois países.


Entre os principais temas de negociação estão protocolos que ampliam a exportação de produtos agrícolas brasileiros para a China, consolidando a posição do país asiático como o maior parceiro comercial do Brasil.


Além disso, o governo brasileiro busca atrair ainda mais investimentos chineses em setores como infraestrutura, indústria automotiva e tecnologia. Hoje, os chineses já lideram 93 projetos industriais no Brasil, com destaque para os setores eletroeletrônico, de máquinas e automotivo.


No campo das finanças, desde a visita de Lula à China em 2023, os dois países têm colaborações profundas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Fazenda e a B3 discutem linhas de financiamento e possibilidades de cofinanciamento de projetos.


Também há avanços na integração entre os mercados financeiros brasileiros e chineses, permitindo maior interação entre as bolsas dos dois países.


A área de ciência e tecnologia também é central para a parceria. Os dois governos avançaram em pesquisas conjuntas sobre energia limpa, nanotecnologia e inteligência artificial. Saboia destacou iniciativas de cooperação em energia fotovoltaica, tecnologia nuclear e agricultura inteligente, mostrando o envolvimento em modernizar setores estratégicos.


A visita de Xi Jinping marca os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, considerados "fundamentais para a reforma da governança global". Segundo o embaixador, o encontro reafirma o compromisso de diversificar a pauta comercial, incluindo mais produtos brasileiros de alto valor agregado.


Questionado sobre o impacto da reeleição de Donald Trump nos EUA sobre as relações Brasil-China, Saboia minimizou preocupações. Ele ressaltou que a parceria entre os dois países já superou diferentes contextos geopolíticos e governos norte-americanos, destacando o desejo do Brasil de manter boas relações com tanto os EUA quanto a China.


Essa visita promove o fortalecimento da posição do Brasil e da China como grandes aliados estratégicos no cenário global, expandindo suas colaborações em áreas que impactam diretamente o futuro das economias e da sustentabilidade.


Referência: Istoédinheiro

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